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domingo, 25 de abril de 2010

Divagações e pipoca

Eu adoro cinema e, confesso, gosto de filmes românticos! mesmo aqueles bobinhos, de Sessão da Tarde, bem água com açúcar... eu gosto... no outro dia fiquei assistindo até altas horas da madrugada um chamado "ABC do amor", que é a história de um menino de uns 10 anos que se apaixona pela menina de 10 anos e vai do céu ao inferno quando consegue ficar alguns minutos de mãos dadas com ela no restaurante... ao inferno, porque, de repente, ela solta a mão dele para limpar a dela, cheia de suor dele. Mas depois ela volta a mão e eles só não vivem felizes para sempre porque eles têm 10 anos e têm muito o que viver ainda.
Clássico dos clássicos é "Tarde demais para esquecer"... quem nunca viu a história do casal que se conhece num cruzeiro pela Europa e marca o reencontro no topo do Empire State Building alguns meses depois? O que o Cary Grant não contava era que a Debora Kerr fosse atropelada na esquina do prédio momentos antes do esperado reencontro. Mas, ainda assim, eles ficam juntos no final.
Esse filme é tão clássico que é citado em vários outros longas de romance. O exemplo mais conhecido é "Sintonia de amor", mas nesse, pelo menos, a Meg Ryan consegue chegar até o topo do Empire State, mesmo que atrasada, para conhecer o Tom Hanks.
E é nesse ponto que eu quero chegar! Eu acredito que todo mundo quer ter um romance digno de história de cinema para contar para os netos um dia... Mas sei que nem sempre é possível fazer um cruzeiro pela Europa para conhecer o amor da sua vida, bem como ir para o topo do Empire State Building e encontrar alguém... Se bobear, até para o Terraço Itália, em São Paulo, é difícil ir...
O que é possível é a pessoa estar aberta à própria história de amor! Você é a personagem principal da sua vida - por sinal, essa é uma das frases de "O amor não tira férias", já citado nesse blog um milhão de vezes...
Não é todo mundo que encontra um Cary Grant ou uma Debora Kerr todos os dias, com todo aquele charme e beleza.... Mas é bom que se diga que os dois pensavam em outras pessoas quando embarcaram naquele navio e, apesar disso, os dois se deram a chance de conhecer um ao outro.
A Meg Ryan estava quase noiva de um cara que combinava com ela, mas foi atrás da história do Tom Hanks, que ainda lamentava a morte da mulher. E lá no topo do Empire State, como mágica, ele enxergou outra pessoa...
Até o menino de 10 anos, que estava de boa na escola e na aula de caratê, abriu os olhos quando a menina de 10 anos apareceu e eles trocaram um sorriso...
Para conseguir um amor de cinema é preciso, primeiro, dar uma chance! O resto é pipoca...

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