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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Accidentally in love

Faz tempo já que andamos sem movimento, mas também não havia muito acontecendo em nosso mundinho. Mas agora, sem mais sem menos, alguns Maomés resolveram vir até mim. Na verdade são casos antigos. Não, não são. Se fossem casos haveria romance e tórridas histórias para contar. São portanto não casos antigos. São carinhas de quem eu sempre fugi, mas que periodicamente retornam à minha vida (invariaelmente quando terminam um namoro e retornam à temporada de caça).
Tenho que esclarecer primeiro que nossos encontros são difíceis porque ambos moram em cidades diferentes da minha e não podem ficar se dando ao luxo de vir me visitar.
O primeiro foi um carinha mais novo. Lindo de morrer. Juro. Se ele estivesse na novela das oito seria o Gianechinni. Ou o Cauã, um tanto mais moleque. É um daqueles de tirar o fôlego. E é justamente isso o que me faz fugir. Preferia "deixar pra minha amiga", como as meninas que vão arrumar o cabelo no programa do Rodrigo Faro. Mas também não é só isso. Eu disse a mim mesma que desistiria dos moleques lindos e sem nada na cabeça. Sabe a história quero ser modelo ou jogador de futebol? não dá certo. Eu quero família de comercial de margarina. Como essas duas coisas juntas podem dar certo?
O segundo me viu na internet. Isso mesmo. Viu a foto, achou interessante e resolveu que precisa me encontrar. Como temos amigos em comum, de início foi tudo bem. Um cara legal, bonito, inteligente. Que mal faria? Mas comecei a suspeitar se era uma boa ideia quando certa madrugada, após alguns desencontros, ele disse que queria passar na minha casa pra me falar oi. Quem é que passa na casa de outra pessoa às quatro da manhã só pra falar oi?
Na semana passada, ambos deram o ar da graça. Após meses, ou seriam anos, sem ao menos responder a um singelo oi, os dois resolveram que podem vir me ver a qualquer hora. Basta eu querer. E eu??? Eu, que to interessada em outros dois ou três sujeitos, esses sim que moram por perto, mas que não parecem me dar a minima, preciso escolher entre o que eu quero e o que é possível. Será que é hora de deixar a frescura de lado e realmente tomar coragem de sair distribuindo currículo? Aimeudeus!
 
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